Esse livro reúne muitos poemas metafóricos, se trantando da grande viagem da vida, a qual se dá através do tempo, e também fala da pequena viagem pelas ruas da cidade. Com o tom irônico de sempre, ao mesmo tempo nos traz um tom meditativo, da abordagem visual à emocional. E mesmo sutilmente erótica...

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
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